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Terapias Integrativas: Normas do Conselho para Exercer a Atividade com Segurança

Conforme as últimas notícias quanto ao retorno de alguns estabelecimentos ao seu expediente normal, trago informações do Conselho regido pelo SINTE – Sindicato dos Terapeuta no Brasil – quanto à adequação de normas para atendimentos. As informações são importantes para que os profissionais atuantes na área das terapias e/ou práticas integrativas e complementares possam realizar seu trabalho com segurança e tranquilidade.

O CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística, trouxe a público orientações sobre as boas práticas, a higiene, ética profissional e as recomendações para atendimento em consultório perante o quadro mundial relacionado ao vírus covid-19. Sua importância, do meu ponto de vista, também vem de encontro ao fato de que muitos profissionais atuam em parceria a espaços compartilhados e coworkings, onde medidas preventivas também devem ser adotadas.

RECOMENDAÇÕES DE HIGIENE

No tocante à higiene, as NTSV – Normas Técnicas Setoriais da Terapia Holística e os Pareceres Orientativos sempre preconizam a adequação, inclusive quanto ao descarte de materiais, cabendo acrescentar a disponibilização para os clientes, bem como para uso pessoal do Terapeuta, frascos contendo álcool em gel (70% no mínimo), como complemento à lavagem das mãos. Leia também: Tempos de Pandemia – Como fortalecer a saúde e manter a sanidade

Ainda que a maior parte das técnicas utilizadas nas terapias integrativas não constitua risco em si, trata-se de um gesto preventivo e tranquilizador para os clientes, conforme o Conselho preconiza: “em especial nas técnicas que envolvam toque”. Via de regra, máscaras descartáveis seriam desnecessárias para a profissão. Contudo, excepcionalmente, seu uso é aceito em caso de sintomas relacionados à hipótese de contágio.

O mesmo vale para uso de luvas descartáveis nos trabalhos que envolvam toque – aqui podemos relacionar os massoterapeutas – um adendo de minha parte, os que trabalham com a medicina oriental em especial (Medicina Chinesa e Indiana), assim como os terapeutas que manuseiam ou preparam florais em consultório, incluindo cremes e óleos de massagem.

Outro fator importante para quem está atendendo pessoalmente ou pretende retornar é manter o espaço de trabalho sempre bem arejado e limpo, evitando possíveis contágios, principalmente nessa época do ano onde os problemas respiratórios começam a aparecer. Evitar também o ar condicionado é uma das recomendações para o momento.

Para aqueles que querem se informar mais sobre as recomendações gerais do Ministério da Saúde aos profissionais de saúde, assim como àqueles que cuidam de idosos ou mesmo de familiares em casa, recomendo o curso em modelo de webpalestra da plataforma AVASUS: Manejo e acompanhamento do paciente com suspeita de coronavírus.

O curso é aberto ao público, gratuito e objetivo, e você aproveita para ficar bem informado, podendo recomendar também para os seus clientes a fim de trazer mais segurança, seriedade e credibilidade ao seu trabalho. O vídeo a seguir é uma parte do curso. Trata de orientações a pacientes com casos leves – geralmente casos em que o terapeuta integrativo pode presenciar, podendo atuar em parceria aos profissionais de saúde com os quais o paciente se trata. O curso completo está apenas na plataforma AVASUS.

Este vídeo faz parte do curso “Manejo e acompanhamento do paciente com suspeita de coronavírus”, desenvolvido pelo LAIS em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Ministério da Saúde através da plataforma AVASUS.

ATENDIMENTOS À DISTÂNCIA

Os atendimentos à distância – ainda que existam polêmicas sobre seu grau de eficácia devido a atividades propostas por alguns profissionais – estão liberados pelo Conselho, cabendo aplicar os mesmos cuidados dedicados aos consultórios físicos no que tange aos direitos à privacidade e sigilo do cliente.

O tempo de consulta e a remuneração devem ser mantidos em valor semelhante ao atendimento presencial, sendo essencial atender ao vivo, com áudio e/ou vídeo, como forma de capacitar tanto ao profissional quanto à pessoa atendida a sentirem-se confortáveis e reconhecíveis.

PUBLICIDADE E ÉTICA

Quanto à publicidade, será considerada anti-ética qualquer divulgação que relacione as técnicas terapêuticas diretamente ao covid-19. Mesmo sendo realidade o fato das Terapias Integrativas promoverem melhoria da qualidade de vida e do bem-estar, vinculá-las à pandemia seria uma tática oportunista e moralmente condenável.

Do ponto de vista ético, o Conselho afirma: “estímulo e apoio à internet como veículo para aprendizado e aperfeiçoamento profissional como: EAD – Ensino à Distância, Webmeeting, Webinars e similares – cursos, reuniões, supervisões e eventos online – já são parte do cotidiano moderno, poupando tempo com traslados e custos, além de ampliar conforto e segurança.

Nos atuais dias, a prevenção ao risco de contágio tornou ainda mais vital a migração de eventos coletivos (antes presenciais) para a plataforma de internet. Desde sempre, o CRT apoia esse instrumento prático e democrático para comunicação que é a internet (…) objetivando tanto familiarizar os Terapeutas com o ambiente virtual quanto ensinar a adaptar seus próprios cursos e eventos à internet.”

Fonte complementar: Normas e Orientações SINTE – Covid-19 | Plataforma de Ensino AVASUS – Módulos Educacionais | CRT – Conselho de Autoregulamentação dos Terapeutas Integrativos e/ou Holísticos

Luciane Strähuber – Educadora e Consultora da Terapêutica Integrada

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