Artigos, Terapias Integrativas

Terapias Integrativas: mais benéficas que remédio

Seguindo as pesquisas sobre os resultados benéficos das terapias integrativas e complementares no tratamento de diversas patologias físicas, emocionais e mentais, desequilíbrios pontuais na saúde e até mesmo doenças crônicas, compartilho mais uma notícia sobre o tema.

Já temos muitas comprovações de que a acupuntura, as massagens terapêuticas, a medicina tradicional chinesa, a medicina ayurveda e a atenção devida ao corpo em diferentes níveis aliviam dores crônicas, consequentemente reduzindo o consumo de medicamentos.

As terapias integrativas e complementares buscam a prevenção e a cura através da resposta do próprio corpo, uma forma de reduzir o consumo de remédios alopáticos, melhorar a qualidade de vida, o bem estar e o equilíbrio interior.

Como sempre é importante lembrar: não é o profissional que cura, é a própria pessoa que faz o movimento em direção à ela. Cada um é único e, por isso, tem o seu próprio tempo de resposta ao tratamento que também deve ser personalizado de acordo com o caso. Segundo a notícia, as terapias complementares podem ser mais benéficas do que remédio. Confira:

“Sentir dor é ruim, ter de conviver com ela pode ser ainda pior. Para acabar com o incômodo, muitas pessoas geralmente recorrem a comprimidos por conta da praticidade. Porém, estudos mostram que a disciplina da mente, junto com outras técnicas não farmacológicas, pode ser uma poderosa ferramenta no tratamento de dores agudas e crônicas.

Quiropraxia – Foto: Bigstock

O melhor tratamento para dor está bem abaixo dos nossos narizes”, disse ao The New York Times o neurocirurgião e especialista em dor James Campbell. Ele sugere que não devemos assumir que a dor representa algo catastrófico que nos manterá longe de viver como queremos. “Se a dor não é uma indicação de que algo está seriamente errado, você pode aprender a viver com ela”, afirma.

Casos de dores e problemas crônicos muitas vezes não possuem cura, mas podem ser aliviadas de forma a podermos conviver sem sofrimento. Com as chamadas terapias complementares e integrativas, é possível controlar e aliviar a dor a fim de ter uma qualidade de vida melhor. Algumas delas são bem conhecidas: acupuntura, massoterapia, dançaterapia e reflexologia, por exemplo.

Esses tratamentos podem atuar em conjunto à medicina tradicional, mas buscam também reduzir o consumo de fármacos e a automedicação. “Cada uma age de uma determinada forma, mas todas têm uma característica comum: pensam na prevenção, no tratamento da pessoa em desequilíbrio”, explica Maria Belén Posso, mestre e doutora em enfermagem e coordenadora do Comitê de Práticas Complementares e Integrativas da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

A partir do entendimento da pessoa como um ser completo e cheio de energias, as terapias complementares trabalham com o reequilíbrio da essência energética do corpo. Embora o termo ‘energias’ possa remeter a um campo alternativo e não factual, Maria Belén explica que, sendo formados por átomos, somos carregados de energias positivas e negativas. Estas, quando eliminadas, aliviam a dor.

Reiki e massoterapia com pedras quentes

De acordo com um estudo publicado em 2016 no Journal of the American Medical Association, através da técnica de redução do estresse com base na atenção plena e terapia cognitiva comportamental (TCC), provaram ser mais efetivas do que cuidados tradicionais no tratamento de dor lombar.

Enquanto a atenção plena é voltada para identificar os sinais que o corpo emite (uma dor de cabeça pode ser resultado de tensão dos músculos da face), a TCC ensina a reestruturar a forma como pensamos os problemas. “As práticas integrativas preparam o organismo e a mente das pessoas para mostrar a importância delas mesmas no entorno. É muito mais fácil absorver a energia que te reequilibra com os canais de energia abertos“, diz Maria Belén.

O American College of Physicians, nos Estados Unidos, publicou novas diretrizes para tratar dores nas costas em abril deste ano. Entre as recomendações estão calor superficial, massagens, acupuntura, reabilitação, Tai chi e Yoga.

Uma vez que o consumo constante de medicamentos pode provocar o efeito rebote, em que o próprio remédio causa dor e doses cada vez mais altas são necessárias, as terapias complementares vêm como métodos pouco ou nada invasivos e livres de drogas.

O Ministério da Saúde disponibiliza mais de 19 práticas complementares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Elas fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) do sistema e são voltadas para cura e prevenção de doenças. Os tratamentos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais.

Outra técnica que permite tratar doenças sem medicamentos e de forma pouco invasiva é a microfisioterapia. Por meio de pequenos toques, o especialista avalia o que se chama de ritmo vital dos tecidos, órgãos ou sistemas do corpo. A partir da identificação do problema, o corpo é ‘orientado’ para reconhecer o agressor e se regular sozinho.

O terapeuta Fábio Akiyama trabalha com a técnica e explica que os toques são baseados em um mapa do corpo, a partir do qual se busca identificar o que não está funcionando bem no organismo. Diferente do método tradicional que, por vezes, busca tratar apenas o sintoma, essa terapia procura a causa do problema.

A micro é mais investigativa, vai na causa, que pode ser uma emoção, um trauma mecânico ou uma infecção”, completa Akiyama. A técnica pode ser melhor entendida quando se fala de doenças psicossomáticas, ou seja, causadas por condições psicológicas que não foram verbalizadas.

Por meio de pequenos toques pelo corpo, a microfisioterapia busca a causa do problema, fazendo com que o corpo se regule sozinho. Autocura através do toque.

Segundo o terapeuta, todo transtorno do corpo pode ser tratado a partir do ritmo específico de cada sintoma. “Não vai curar tudo, mas vai ajudar o corpo a reconhecer e ter mais vitalidade para que se regule novamente”, diz.

A microfisioterapia também pode atuar junto com métodos convencionais. Caso a pessoa não tenha o resultado desejado, a técnica ajuda o corpo a ter mais vitalidade para aderir ao tratamento. Pela experiência de Akiyama, os casos com melhores resultados são dores crônicas, doenças autoimunes, dores nas costas, enxaqueca, gastrite e problema no intestino.

Depois da sessão, que pode ser de duas a três com intervalo de 30 dias entre uma e outra, o paciente pode sentir efeitos colaterais. Dor de cabeça ou de barriga podem surgir nas primeiras 72 horas, sendo resultado do processo de autorregulação do corpo. O espaço entre as sessões também é importante para o caminho da autocura.”

Além das terapias citadas, existem outras técnicas que também trabalham com a desobstrução dos pontos energéticos do corpo e o equilíbrio geral, tanto a nível fisico e emocional, quanto mental e espiritual.

Entre elas temos: o Thetahealing, o Jin Shin Jiutsu – uma filosofia e técnica japonesa que se utiliza dos pontos de acupuntura e do que chama de “travas energéticas” – a auriculoterapia, a quiropraxia, as massoterapias orientais como o Shiatsu, o Tui-Ná, a massagem com pindas e pedras quentes, o Reiki quando aliado aos conhecimentos dos meridianos do corpo, da medicina chinesa e da medicina ayurveda, a massagem terapêutica e relaxante, a fisioterapia, entre outros sistemas e práticas que devem incluir, obviamente, o preparo e a experiência pessoal e prática do profissional.

Luciane Strähuber – Educadora da Terapêutica Integrada

Fonte complementar do Artigo: O ESTADO DE S.PAULO – Ludmila Honorato

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