
Compartilho este maravilhoso texto sobre o que chamo de “a escolha dentro de uma escolha”: uma escolha nova que ocupa o vazio da liberação de uma escolha antiga; a liberdade de escolher dizer sim para algo novo, desaprendendo e liberando o velho para aprender e receber o novo!
Dedico a todas as pessoas que se identificarem com essas palavras, que estejam precisando fazer uma mudança importante em sua vida, vivenciar uma transformação interior a partir de um passo em direção ao novo ou que precisem dar um salto de fé no escuro. Dedico em especial às mulheres, incentivando sempre o autocuidado, a autoconfiança e o autoamor!
Desistir não significa excluir ou ser ingrato, mas sim ser grato por toda experiência vivida, deixando ir aquilo que não serve mais. Significa que aquilo que foi vivido, que ficou no passado, ainda assim vibra no tempo e no espaço, faz parte do nosso Eu atemporal e da nossa jornada, serviu de aprendizado e degrau para onde estamos hoje.
Algo que precisa ser liberado pode ser um resquício do nosso “Eu velho”, enquanto algo novo nos espera mais à frente na medida em que nosso “Eu novo” nasce. Confiar na guiança da alma, persistir com fluidez para continuar e coragem para seguir em direção ao desconhecido são lemas nesse caminho. Muitas vezes, esse é um passo em direção a um caminho que não vemos porque é desconhecido pelo ego, mas conhecido pela alma.
Fique atento. Preste atenção aos sinais. Esteja presente quando o chamado para o próximo passo vier. Use as medicinas da natureza que são ausentes de mente. Seja os olhos dos animais que voam alto e dos que se deslocam na noite. Eles nos ensinam a ver longe, ver com mais amplidão – a ampliar a percepção quando em momentos de dificuldade ou turbulência – e a seguir confiantes de que há sempre algo bom reservado para nós, planejado pela nossa própria consciência e espírito.
O movimento de liberar o velho é a ação de receber o novo. Vamos seguindo, um passo de cada vez, com firmeza, coragem e presença. Namaste!

“Desista. Desista, sim. Não se sinta culpada por desistir de pessoas, coisas, padrões ou sonhos que já não cabem em você. Essa busca desenfreada pela persistência a todo custo tem adoecido multidões. Como se persistir nisso fosse, por si só, uma benesse. Não é.
A obstinação cega faz com que nos negligenciemos e às nossas necessidades. Ser obstinada só é positivo quando respeitamos nossas necessidades e valores simultaneamente. Sim, você tem total liberdade para desistir de sonhos que não te representam mais, de pessoas que se mostram tóxicas, de planos que estão drenando suas energias, de formas de vida que antes se mostravam positivas e que hoje não te cabem mais.
Você pode desistir de relacionamentos insatisfatórios, profissões que te adoecem, rotinas que aumentam sua ansiedade. Mapeie sua vida e analise criticamente: do que você precisa desistir para ter uma vida mais leve? (…)
Desista daquilo que passou. Foque em novos planos, novos sonhos, novas pessoas. Muitas vezes, é preciso desistir de coisas e pessoas para não desistir de si mesma. E a única coisa da qual você não pode desistir é de cuidar de si, de prezar por sua saúde física e mental, de ter momentos de descanso e paz. A chegada dos filhos não pode servir como motivo para que você desista de si (…)
Desista de alguma coisa que está drenando sua energia e troque-a por planos, sonhos e rotinas que te permitam se sentir melhor, respirar com mais profundidade e ter mais plenitude.”
Luciane Strähuber – Educadora da Terapêutica Integrada
Fonte complementar: Via “Cientista que virou mãe” – Por Ligia Moreiras