Artigos

Terapias Integrativas na Oncologia

Tendo em vista um número elevado de casos e notícias chegando sobre óbitos devido ao câncer – independente da idade, trago este artigo com o objetivo de elucidar e incentivar amigos e familiares de pessoas portadoras da doença a buscarem tratamentos alternativos para a melhora. Menciono um tratamento tanto para quem está com câncer quanto para aqueles que participam do processo, pois é dolorido sempre para todos os envolvidos. Os familiares e envolvidos precisam muito de atenção e cuidado devido à possibilidade de burnout, estresse pós-traumático ou até mesmo depressão. Lembrando também dos nossos amados bichos de estimação que tanto sofrem quando com a doença.

O tratamento do câncer evoluiu significativamente nas últimas décadas, incorporando abordagens complementares e integrativas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A especialidade que trata disso, a Oncologia integrativa, é um ramo da medicina integrativa que usa práticas alternativas e complementares baseadas em evidências de forma integrada com a medicina convencional, a partir da aplicação de cinco categorias no acompanhamento dos tratamentos de quimioterapia, cirurgia, radioterapia e terapia molecular.

A oncologia avançou melhorando a sobrevida dos pacientes, conseguindo com que sobrevivam à doença, não apenas com a quimioterapia mas também através de transplante e outras técnicas. O que não melhorou foi a qualidade de vida durante o tratamento e as sequelas. O paciente com câncer sofre muito com o tratamento alopático. É nessa lacuna que as terapias e práticas integrativas e complementares em saúde (PICs) tem muito a contribuir.

Muitos pacientes enfrentam sessões de quimioterapia e radioterapia em busca de uma melhora ou de cura, mas todas elas, sem exceção, precisam lidar com uma série de outros sintomas emocionais decorrentes da doença. Emoções em desarmonia podem se tornar tóxicas, por isso, contribuem para potencializar as ações negativas do câncer. Preocupações e ansiedade, melancolia e tristeza, raiva e frustração, mágoas e ressentimento, emoções reprimidas e culpa são emoções que causam estagnação. Com isso, fígado, baço e órgãos como o coração e os pulmões também podem ser acometidos.

Nesse cenário, florais, frequenciais e homeopáticos são muito bem vindos durante o tratamento, parceiros vibracionais que aliviam estados que ficam mais latentes quando se está com a saúde debilitava e sem ter vontade de alimentar ou fazer as coisas que se gosta. O paciente merece um olhar atento sobre diferentes aspectos de seu tratamento. Muitos ficam extremamente sensibilizados, já que é uma doença que chega silenciosa e todos que a desenvolvem não sabem se encontrarão a cura ou quanto tempo irão viver.

Terapias convencionais dentro da medicina integrativa são combinadas às práticas integrativas como: acupuntura, auriculoterapia, Reiki, meditação, aromaterapia, meditações e massagens, fitoterapia e alimentação balanceada, visando reduzir efeitos colaterais e promover bem-estar físico, mental, emocional e espiritual. Profissionais que atuam na área integrativa entendem que o câncer é uma doença complexa que exige abordagens terapêuticas abrangentes. Além dos tratamentos com quimioterapia, radioterapia e cirurgia, muitos pacientes buscam estratégias para lidar com os desafios impostos pela doença.

CASOS REAIS VIVIDOS

Recentemente, perdi um amigo com câncer no pâncreas, cujo indício foi ter desenvolvido diabetes e só ter descoberto a doença quando já estava com metástase em outros órgãos – nos deixando apenas 3 meses após o diagnóstico – percebo o quanto um tratamento preventivo também é bem vindo. Infelizmente, esse amigo não cuidava da alimentação, bebia todos os finais de semana, comia frituras, gorduras, embutidos, alimentos processados e o seu lema era: “o dia que for parar no médico, vou para ficar”. Não adiantou a família e os amigos alertarem. E quando veio a notícia do diabetes, mesmo tendo modificado toda a sua rotina, o câncer foi diagnosticado. Foi um pesar para muitos que o conheciam, pois embora fosse uma pessoa muito bem humorada, sempre brincando e sorrindo, sabíamos que lá no fundo também haviam questões emocionais mal resolvidas que não queria mexer. Mas enfim, ele está agora no nosso coração com a melhor memória: andando de bike no pôr-do-sol.

Além dele, também acompanhei um pouco do processo de dois familiares próximos que tiveram câncer, e esses 20 anos na área das terapias interativas, sou prova-viva de que essas práticas funcionam e auxiliam muito, principalmente no estado mental e emocional do paciente. Infelizmente, não houve cura nesses dois casos. Um deles obteve uma melhora significativa e viveu por 1 ano muito bem, contudo o câncer voltou com metástase e alojou-se no pulmão, o que inviabilizou a cura. Já com o segundo, a doença iniciou no fígado e espalhou-se rapidamente para outras partes do corpo, gerando óbito pouco tempo depois. No entanto, recordo dos momentos que tivemos em casa e no hospital quando realizávamos sessões de musicoterapia, com flauta e violão.

Sempre haviam lágrimas de emoção e gratidão. Nos olhares, sabíamos que aquelas lágrimas carregavam muitas coisas não ditas, mas naquele momento, estavam sendo um bálsamo para o coração. Também abrimos momentos de diálogos edificantes e positivos para incentivar a melhora, o apoio e o acolhimento emocional de que estaríamos ali, até quando fosse necessário, a aplicação de aromaterapia e alinhamento bioenergético, assim como o fortalecimento espiritual através de sessões terapêuticas. Foram momentos doloridos, mas ricos em sentimento e significado para todos os envolvidos.

Poucos anos atrás, também foi a vez de minha filha felina de quase 11 anos ter partido após um câncer muito agressivo. Desenvolveu nódulos nas mama e, mesmo com todos os nossos esforços e da equipe de veterinários e cuidadores que foram incansáveis, chegou no ponto de já não conseguir mais comer, apenas por sonda. Já não conseguia dormir nem respirar direito, e foi definhando, pois o câncer já havia chegado na linfa. Em cerca de 3 a 4 meses veio a óbito. Foi um sofrimento tão profundo quanto relativo aos meus familiares e amigos. Levamos mais de ano para nos recuperarmos.

Com o tempo, conversando com uma veterinária, recebi a informação de que podemos levar de 2 a 5 anos para superar o falecimento de um pet. É compreensível, pois para muitos de nós são como filhos que nos acompanham na jornada. Na memória, carrego a sua imagem carinhosa meditando ao sol. Safira adorava meditar. Era uma gata muito amorosa, zen, gostava de silêncio, de yoga, brincava em meio às plantas e os cristais quando pequena, mas também sabia dar limite quando não queria ser incomodada. Também sabia “sumir” e achava um cantinho inimaginável para não ser encontrada. Enfim, os anjos animais que Deus nos concede.

Também estive em contato com outra pessoa que é parte da família, tendo desenvolvido um câncer de mama com sequela que afetou demais a sua autoestima e autoconfiança. Atualmente, auxilio-a com terapia nas suas questões emocionais ainda não resolvidas internamente. Em função do que vivenciou com a doença – segundo ela uma morte-renascimento – sentiu que já não era mais possível aguardar, sofrer sozinha e guardar tudo aquilo dentro de si. Com duas sessões de terapia, onde dialogamos muito e concordamos em mudanças de conduta, de comportamento e novas ações na rotina, já foi possível perceber melhora.

Avaliamos o seu estado geral de saúde através de uma profunda anamnese (condições de sono, estresse, emoções e questões não resolvidas, medicamentos, idade e desequilíbrios hormonais, rotina e atividade física, por exemplo), incluindo o exame de Biorressonância, vários índices para complementar o tratamento com vitaminas, minerais, detox de metais pesados e reeducação alimentar. Trabalhamos com alinhamento energético, liberação de emoções reprimidas, palavras e pensamentos não ditos. E ao final, uma aplicação de óleos essenciais, cristalterapia e acupuntura com os dedos, liberando pontos de bloqueio e meridianos do corpo.

Poucos dias depois, ela me relatou que sentia-se outra pessoa: “Que bom que consegui falar com você. Queria te contar que é a primeira vez depois de muitos anos que voltei a sorrir novamente. Teu atendimento foi excelente e me fez tão bem que não tenho palavras para agradecer!” Nessa hora, a gratidão que nos acomete é ainda maior que aquela que recebemos do paciente, pois temos a certeza do trilho certo, da dedicação e do trabalho profissional, digno e feito com amor. Quanto aprendemos com todas essas experiências! ❤

ESTILO DE VIDA, ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Sobre a mudança no estilo de vida, a alimentação é uma chave. O alimento pode ser o seu medicamento. O autocuidado se faz em ação integral. Hoje, há muita literatura sobre a cura do câncer através de um tratamento preventivo incluindo os cuidados com alimentação. Algumas dicas que podem contribuir:

Brócolis
De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, o brócolis é de natureza fria, amarga e picante. Atua no elemento madeira, que compõe o meridiano do fígado e vesícula. Ele tem a função de suavizar a circulação do ki, qi, chi ou prana (energia vital), já que é o órgão mais importante para a preservação do sangue.

Vegetais crucíferos
Segundo uma revisão publicada no periódico médico Annals of Oncology, estudos indicam que vegetais na dieta diminuem o risco de câncer em até 32%. Além disso, esse documento científico mostra que o aumento da ingestão de vegetais crucíferos durante os três primeiros anos após o diagnóstico de câncer de mama reduz o risco de mortalidade em até 62%.

Os vegetais crucíferos são chamados assim porque as pétalas de suas flores se assemelham a uma cruz. Além do brócolis, alimentos como repolho, couve-flor, couve chinesa, couve verde e couve-de-bruxelas integram a lista – lembremos do boom do suco verde desde que foi divulgado como um auxiliar para este objetivo. Todos são ricos em vitaminas, fibras e minerais, nutrientes que ajudam a proteger contra alguns tipos de câncer. Também contêm compostos chamados indóis e isotiocianatos, que podem ajudar a reduzir a inflamação e evitar danos no DNA, dois fatores de risco para a doença. O ideal é optar pelas versões a vapor ou cru para preservar seus benefícios. Outro ponto importante: nunca cozinhá-los demais para não perderem suas enzimas e efeitos antiinflamatórios. Todo alimento cozido demais tem o efeito oposto: gera inflamação.

E aqui vinculo três links sobre como fazer suco verde e sucos detox, formas de desintoxicar metais pesados, incluindo a importância de alimentos orgânicos – sem pesticidas e agrotóxicos, sempre que possível. Isso para auxiliar a detoxificar e desinflamar o corpo.

[Leia mais: Sucos Detox e Vitalizantes aqui]

[Leia mais: Caminhos Auxiliares na Desintoxicação de Alumínio e Metais Pesados]

[Leia mais sobre Dietas Orgânicas]

ESCOLHA PELA MEDICINA INTEGRATIVA

Bem, e quais seriam os principais motivos que estimulam o paciente e/ou familiares a procurarem a medicina integrativa? Muitos relatam que buscam na medicina e nas terapias integrativas formas de reduzir os efeitos colaterais da medicação usada durante o tratamento, aumentar a sensação de bem-estar e a qualidade de vida, e minimizar sentimentos negativos como: medo e estresse, depressão e ansiedade. Embora ofereçam grandes chances de cura, os tratamentos convencionais do câncer são bastante agressivos. Durante o período ao qual os pacientes são submetidos a eles, é comum que hajam transformações profundas de humor, que incluem quadros de depressão e ansiedade. 

Além disso, essas escolhas também envolvem:

  • Auxiliar no tratamento dos efeitos colaterais aos tratamentos como náuseas, vômitos, dores e fadiga. Exemplo: utilização de aromaterapia e eletroacupuntura para diminuir as náuseas no período de pós-quimioterapia.
  • Obtenção de conforto e alívio das aflições decorrentes do tratamento e consequente estresse. Exemplo: prática de atividade com foco na respiração (Práticas de Yoga, Breathwork, Pranic Healing), levando à diminuição da ansiedade antes de realizar um exame de controle.
  • Desenvolver a sensação de estar fazendo “algo a mais” por si mesmo. Exemplo: importância da meditação e alimentação na sensação de melhora da fadiga durante o tratamento.
  • Procurar fazer o melhor para o tratamento e a obtenção de cura do câncer. Exemplo: incentivo à capacidade inata de autorrecuperação e cura. As práticas e orientações complementares serão determinantes na promoção dessa capacidade.

Pelas experiências vivenciadas com amigos, familiares e pacientes, posso afirmar que as terapias integrativas atuam como uma ferramenta ótima de apoio durante essas etapas de cuidado, apoio e qualidade de vida. Certamente não substituem os tratamentos médicos convencionais, no entanto são complementos eficazes. Algumas técnicas trabalham para equilibrar a energia vital e biológica, acelerar a recuperação e prevenir pensamentos e emoções que possam atrapalhar o funcionamento do corpo. Seus benefícios são cruciais para se manter o holos: corpo-mente-emocional-espírito em equilíbrio, para saber lidar com os desafios enfrentados na luta do câncer até a sua remissão, quando possível.

TERAPIAS INTEGRATIVAS NA ONCOLOGIA 

O que são as terapias integrativas na oncologia?

Pacientes oncológicos precisam lidar com uma série de situações, que incluem não só os efeitos colaterais causados pelos tratamentos, como também as questões emocionais que se desdobram a partir deles. Diante disso, é fundamental que além de um tratamento médico adequado, o paciente tenha acesso também a ferramentas que o apoiem durante esse processo. 

As práticas integrativas são um conjunto de terapias alternativas e complementares ao tratamento convencional do câncer. Entre as mais comuns e recomendadas estão: meditação, yoga, musicoterapia, antroposofia, além de indicações fitoterápicas, acupuntura, auriculoterapia e as terapias externas, que incluem a aplicação de óleos e massagens para a dor.

Hoje o conceito já é aplicado em cerca de 60 países, alguns deles com hospitais especializados na integração de ambos os tratamentos. De acordo com o National Institute of Health, as terapias integrativas voltadas para a oncologia estão subdivididas em cinco grupos: práticas de manipulação corporal, práticas baseadas na biologia ou biológicas, técnicas mente-corpo, terapias energéticas e sistemas médicos tradicionais. Elas atuam de maneira interdisciplinar, visando fortalecer o cuidado com o paciente. 

Práticas de Manipulação Corporal

Nessa categoria, a terapia é baseada na manipulação do corpo do paciente, o que inclui atividades como a massoterapia, a reflexologia e a acupuntura, que promovem o relaxamento e a ativação de pontos por todo o corpo. Já os exercícios físicos atuam no processo de fortalecimento e condicionamento. Acupuntura e Auriculoterapia estão entre as mais utilizadas. Não apenas na busca por bem-estar, mas também para auxiliar na redução dos sintomas durante tratamentos como quimioterapia, cirurgia e radioterapia. A Acupuntura é amplamente utilizada para aliviar dor, náuseas e fadiga associadas ao tratamento oncológico. A estimulação de pontos específicos do corpo pode modular a percepção da dor e melhorar o equilíbrio energético dos pacientes, consequentemente há também uma melhora no estado mental e emocional.

Práticas Biológicas e Fitoterapia

As práticas biológicas consistem no uso de substâncias naturais, que atuam no corpo do paciente a fim de promover sua resistência e imunidade. Entre as recomendações, estão: vitaminas, minerais, suplementação dietética e remédios à base de ervas. Nesse grupo também estão as dietas e a fitoterapia.

A Fitoterapia envolve o uso de extratos e ativos vegetais com propriedades medicinais para complementar os tratamentos oncológicos. Alguns compostos como o extrato de curcumina e o resveratrol têm demonstrado propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem auxiliar na resposta imunológica ao câncer. Outro fitoterápico:Viscum album, é usado por 27% dos pacientes com câncer na Alemanha, são as práticas integrativas mais indicadas. Sabe-se que o Viscum, medicamento natural, aumenta a tolerância do corpo ao quimioterápico, evitando que haja uma queda comum de leucócitos no nono dia da quimioterapia. Dessa forma, o paciente consegue terminar o ciclo sem falha. Além disso, esse fitoterápico é usado para reduzir tumores. Existem muitos outros, mas a importância de um tratamento individualizado leva ao sucesso do resultado.

No que se refere as vitaminas, minerais, oligoelementos, suplementos e afins, a Nutrição funcional visa individualizar a suplementação do paciente tratando-o com uma visão mais global. Dietas ricas em fibras, antioxidantes e nutrientes essenciais podem fortalecer o sistema imunológico e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais.

Técnicas de Equilíbrio Emocional-mente-corpo

Com o objetivo de promover melhora física através do equilíbrio mental e emocional, as técnicas mente-corpo incluem atividades que geram conexões cerebrais que refletem em todo o corpo. É o caso de sessões de yoga, meditação, dança e do uso da aromaterapia, apoiada pelos óleos essenciais. Técnicas de meditação e mindfulness têm sido utilizadas para reduzir a ansiedade e os sintomas depressivos. Essas práticas podem atenuar o estresse e promover uma resposta imunológica mais equilibrada.

Aromaterapia na Prática

Relativo à aromaterapia, há muitos benefícios. Lembrando que os óleos essenciais são uma farmácia em cada frasco. Para utilizá-los é preciso estudo científico, pois nesse conhecimento reside uma bioquímica complexa e vasta atuação. Um óleo essencial de gerânio cultivado no Sul do Brasil, por exemplo, terá um quimiotipo diferente de um óleo essencial da mesma espécie cultivado na África do Sul. Esses pormenores podem fazer a diferença na hora do uso para fins terapêuticos e medicinais.

Voltando aos benefícios, cito: Redução dos efeitos colaterais, aumento de bem estar e alívio de sintomas como náuseas, dores de cabeça, fadiga, irritação e ansiedade – óleos essenciais como a menta brasileira (hortelã japonês) e o hortelã-pimenta (menta piperita) usados em inalação ou passados nas frontes e na testa, auxiliam nas náuseas e dores de cabeça; enquanto que a lavanda francesa, lavandim, capim-limão e gerânio, por exemplo, auxiliam nos casos de irritabilidade e ansiedade, tendo efeito calmante e tranquilizante, melhorando também insônia, estresse e quadros depressivos; já o óleo de gengibre usado na sola dos pés, e a inalação ou banhos com óleo de alecrim e/ou eucalipto podem atuar melhorando a fadiga.

Os óleos cítricos como laranja doce, tangerina, bergamota e limão taiti ou siciliano são capazes de dar um “up” no humor. Recordando também da Litsea Cubeba (Mai Chang), um aroma único para trazer alegria e serenidade. E o óleo de rosas, excelente para banhos, massagens ou inalação, para elevar o espírito e trazer equilíbrio, calma e perseverança à cada passo. Melhora do sistema imunológico: alguns óleos têm propriedades antivirais, antibactericidas e antissépticas. É o caso do Tea Tree e Cipreste, por exemplo, o que contribui com o fortalecimento do sistema imunológico.

Terapias Energéticas e Vibracionais

Há uma força no interior e ao redor de cada corpo humano, chamada de CHI. Através de sua manipulação e equilíbrio, é possível estabelecer melhorias no campo físico. Entre as práticas existentes, estão o Reiki, o toque terapêutico e o Qigong. (Melhorar explicação)

Sistemas Médicos Tradicionais

Pautadas por técnicas conhecidas pela medicina tradicional, o grupo de sistemas médicos se diferencia por atuar com práticas diferentes e complementares aos tratamentos estabelecidos para o câncer. Entre elas estão o uso da homeopatia, da naturopatia e da medicina tradicional chinesa. Também pode ser incluída aqui a Medicina Ayurveda (Indiana).

Evidências científicas e aplicações clínicas

Cinco hospitais que são referências para o tratamento do câncer no Brasil abriram também uma ala de medicina integrativa dentro da oncologia. São eles: Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Sírio Libanês, Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) da Universidade de São Paulo (USP).

Estudos clínicos têm demonstrado que as abordagens integrativas podem proporcionar benefícios reais para pacientes oncológicos com base em evidências científicas. Segundo pesquisa publicada no Journal of Clinical Oncology, pacientes que combinaram tratamentos convencionais com práticas como meditação e acupuntura relataram melhor controle da dor e redução do estresse.

Importante mencionar que a implementação destas terapias deve ser realizada por profissionais capacitados, com experiência, e alinhada com as recomendações médicas. A integração dessas abordagens nos centros de oncologia contribui para um atendimento mais humanizado, ao meu ver, o que ainda pode melhorar no sistema de saúde pública.

A medicina integrativa aliada às terapias e práticas integrativas desempenha um papel cada vez mais forte e relevante no tratamento do câncer e outras doenças, uma vez que essa procura tem aumentado pela busca de um tratamento menos agressivo e mais humanizado. Embora saibamos que algumas práticas ainda necessitem de mais pesquisas, muitas já possuem evidências robustas que comprovam sua eficácia e segurança – incluindo as Medicinas Tradicionais com milênios de estudo, como a Chinesa e a Ayurveda (Indiana).

Por Luciane Strähuber – Consultora e Terapeuta Integrativa

Fontes e referências:

https://oncoexperts.com.br/noticia/terapias-integrativas-na-oncologia-importancia-e-beneficios-para-os-pacientes

https://www.oncoguia.org.br/conteudo/conheca-os-beneficios-das-terapias-integrativas-no-tratamento-de-cancer/16304/7/

https://drrafaelsato.com.br/abordagens-integrativas-no-tratamento-do-cancer-evidencias-e-aplicacoes/

https://revistamedicinaintegrativa.com/oncologia-integrativa-o-que-e-e-como-pode-beneficiar-os-pacientes/

Um comentário em “Terapias Integrativas na Oncologia”

Deixe um comentário com amor!

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.