“Assim como a fumaça sagrada do tabaco e da sálvia,
que sobe em movimento constante,
mas segue silenciosa e imperceptível a olhos vistos,
devem ser os seus movimentos de criação.
Assim como a semente plantada em terra fértil,
que descansa o tempo perfeito e necessário no solo sagrado da Grande Mãe,
que sabe a hora de despertar e erguer-se em direção aos raios do Pai Sol,
deve ser o seu crescimento: humilde, rítmico, sem pressa, forte e estrutural.
Assim como o desabrochar das flores,
a exalação dos seus perfumes e florescências
e as brisas cálidas dos ventos primaveris,
deve ser o seu trabalho, oferecido no tempo e no espaço harmônico e adequado,
num momentum sagrado preparado para aqueles que se prepararam para recebê-lo:
sentindo e esperando, através da conexão com o coração,
o momento do seu nascimento, da sua chegada.
Assim como determinadas flores aguardam a primavera para florescerem,
devem ser os seus movimentos, o seu ritmo, as suas criações,
os seus projetos em prol de um bem coletivo,
os seus avanços em prol do autoconhecimento, da autotransformação e da auto-evolução.
Fazemos parte de ciclos maiores sintonizados à evolução do planeta e do Todo,
e quando compreendemos os seus ritmos e movimentos
além do tempo na matéria ou no plano físico,
afinamos nossos ciclos menores e alinhamos nosso ritmo próprio
e nossos movimentos a estes ciclos maiores
para gerar harmonia ao nosso redor e nos nutrirmos
através daquilo que criamos com amor, satisfação, alegria e dedicação,
para assim, no tempo da alma, partilharmos, semearmos
e multiplicarmos essas criações junto aos irmãos de nossa Família de Luz na Terra!
Que a partir dessa reflexão, você possa encontrar o seu ritmo e compreender os seus ciclos,
trabalhar os seus processos criativos no tempo da alma,
em sintonia à sua essência de amor, paz, força, fé e sabedoria,
sob as bênçãos sagradas e luminosas da sua consciência já desperta em multidimensões!
(Yehuá)