Antes de escrever a respeito do InCiclo e reunir informações para este Post, precisei experimentar e ouvir a opinião de mulheres que também usaram e decidiram trocar o absorvente pelo coletor. Questionei a algumas o porquê da vontade de trocar pelo coletor, além da curiosidade de experimentar, tendo a opinião de quem já havia usado.
Muitas das amigas, alunas e pacientes que conheço queriam modificar algumas rotinas diárias para que se sentissem mais confortáveis ao praticar esportes na água, por exemplo, ou atividades que requeressem alongamentos e flexibilidade, como Yoga e Pilates. Outras me disseram que tinham vontade de dormir tranquilas sem o medo do “vazamento” ou porque gostavam de descansar sem roupas, leves e livres. E a maior parte delas, num senso comum, me disseram que sabiam que o absorvente convencional tinha seus problemas para a saúde e, por esta razão, também queriam experimentar.
Após usar o InCiclo no primeiro ciclo menstrual, percebi duas mudanças claras e significativas: redução no fluxo menstrual e nada de cólicas. Isso me deixou surpresa, já que meu ciclo durava em torno de 7 dias e, após o uso do coletor, passou para 4 dias. Com relação ao segundo aspecto, nunca tive problemas de TPM e as cólicas não eram frequentes, mas apareciam geralmente nos dois primeiros dias. Usando o coletor, praticamente não tive mais cólicas.
Nesse sentido, cabe refletir sobre a informação de que o absorvente sintético, tendo em vista sua composição química à base de derivados do petróleo e contendo dioxina, realmente pode aumentar o fluxo menstrual, além de causar irritações e alergias: uma política de venda que prima o lucro à saúde.
Então, assim falando, InCiclo é um coletor reutilizável que substitui o uso de absorventes femininos. Oferece praticidade, conforto, economia, além de ser uma escolha sustentável. É flexível e se adapta perfeitamente ao corpo.
O objetivo do coletor é simplesmente coletar o fluxo e pode ser usado por até 12 horas. Depois é só retirar, lavar e usar novamente – água morna e sabão neutro. A questão higiênica é outro fator a ser considerado: como não há proliferação de bactérias enquanto o sangue não entra em contato com o ar, ele não exala odores: explicação essa que costumo falar bastante a respeito para derrubar a falsa premissa de que o sangue menstrual é “sujo”. De outra forma, não é necessário retirá-lo para urinar ou evacuar. Produzido 100% em silicone medicinal, não interfere na umidade natural da vagina e é hipoalergênico, não contém substâncias químicas, ao contrário dos absorventes comuns e também ajuda a diminuir o risco de infecções.
* Importante salientar que, aquelas mulheres que não desejam descartar o sangue menstrual no vaso sanitário, podem devolvê-lo à Mãe Natureza, regando suas plantas e jardim com ele, já que este sangue menstrual é formado por vitaminas, minerais e substâncias prontas para gerar uma vida, estando repleto de vitalidade e sendo por si só um maravilhoso adubo para as plantinhas, que crescerão mais bonitas e vistosas: experiência própria de quem pratica e ensina essa dica nos trabalhos do Feminino Sagrado! 😉
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Grande parte da produção de lixo mundial provém de absorventes femininos. Só na América do Norte, 19 bilhões de absorventes são descartados anualmente (dados de 1998). O processo de produção dos absorventes envolve, entre outros componentes, transformar celulose de madeira florestal em fibras macias através de processos químicos, além disso levam centenas de anos para se decompor. Uma das substâncias contida nos absorventes é a dioxina, um componente listado como um dos mais tóxicos de todos os produtos químicos ligados ao câncer pela Environmental Protection Agency dos Estados Unidos.
Legalmente instituído em território nacional, é o único coletor menstrual fabricado no Brasil. Todo o processo de produção é feito em São Paulo, bem como controle de qualidade e envio para todo o território nacional. Na fabricação do InCiclo se utiliza 100% silicone medicinal (atóxico e translúcido) de altíssima qualidade, sem o uso de nenhum tipo de corante, látex, gel, bisfenol, dioxina, cola, perfume, pesticidas e nem agentes branqueadores.
Agora vamos à matemática da menstruação: durante a vida fértil, que gira em torno de 40 anos, ou seja, 520 ciclos, você utiliza ao menos 10.000 absorventes que são transformados em puro lixo. O coletor menstrual pode ser utilizado por vários anos. Além disso, é embalado com papéis certificados e a impressão é feita com tinta de soja. As emissões de carbono, resultado do processo de impressão das embalagens, são compensadas através de plantio de árvores nativas de Mata Atlântica..
ECONOMIA
Você sabia que, em média, as mulheres gastam quase R$ 9.000,00 em absorventes descartáveis? O copo menstrual é reutilizável e se você usá-lo por 5 ciclos já estará economizando. Isso significaria, aproximadamente, R$ 210,64 por ano, ou seja, usando o coletor você estará economizando R$ 135,64 logo no primeiro ano!
VALIDADE
O silicone é muito durável. A validade do produto depende de diversos fatores tais como: frequência e modo de higienização, ph vaginal e produtos de limpeza que são utilizados. Recomenda-se que as usuárias verifiquem regularmente seu InCiclo para ver se não há sinais de deterioração como alteração da cor, se está pegajoso, se tem odor ou partes quebradiças. O ideal é que seja trocado a cada 2 ou 3 anos, mas cabe a cada consumidora decidir quando substituir seu coletor. Esse prazo pode chegar a 10 anos.
OPÇÕES DE TAMANHO
É importante escolher o tamanho adequado para prevenir vazamentos – vide tabela acima.
A recomendação de tamanho é feita baseada na tonicidade do assoalho pélvico que, naturalmente, diminui e perde elasticidade com a idade e, também, devido à gestação.
A quantidade de fluxo e porte físico da mulher não interferem na escolha do modelo. Mulheres com fluxo intenso provavelmente farão a higienização com intervalo menor. Mulheres que já fizeram cirurgia íntima ou que têm os músculos extremamente fortalecidos por causa de exercícios de kegel, comuns nas atividades físicas como yoga, pilates e pompoarismo, podem se adaptar melhor ao tamanho B, mesmo que já tenham tido filhos e tenham mais de 30 anos. É uma questão muito particular.
O tamanho A tem 4,3 cm de diâmetro e o B tem 4,0 cm. A altura dos dois é a mesma, 7,2 com a haste (que tem 1,6 cm, mas pode ser cortada, conforme as orientações do manual de instruções). A capacidade é de aproximadamente 30 ml.
HIGIÊNICO/ HIPOALERGÊNICO
Feito de silicone hipoalergênico, o copo menstrual não resseca a vagina. Os absorventes internos são feitos de algodão e mais 12 substâncias químicas e ressecam a flora (35% do que é absorvido é umidade do corpo e não sangue menstrual). O coletor é a solução, também, para mulheres que costumam ficar com a pele irritada e tem alergia aos absorventes por causa do contato direto com a pele. Além disso, como não há proliferação de bactérias enquanto o sangue não entra em contato com o ar, não se sente odor desagradável.
O Silicone é composto praticamente de silício, que é encontrado na forma natural na areia, no quartzo e nas rochas. O silício é, depois do oxigênio, o elemento mais comum na Terra e, após combinado com oxigênio, carbono e hidrogênio transforma-se em silicone. Dependendo da disposição das moléculas, os silicones adotam formas distintas: óleo, gel ou sólido. O silicone é um material inerte que vem sendo amplamente usado por não causar reações no corpo, são biocompatíveis e de fácil higienização. Há mais de 50 anos esse material vem sendo pesquisado e aprovado para procedimentos médicos.
Na fabricação do copo menstrual, o silicone começa no estado líquido e depois as partículas são condensadas no processo de vulcanização que acontece em temperaturas altíssimas. Não há possibilidade de nenhuma substância se desprender do coletor e passar para o corpo. Segundo a médica ginecologista da Clinica Tobias, em São Paulo, Dra. Catia Chuba, “há baixo risco de infecções no uso dos copos menstruais, diferentemente dos tampões vaginais, não há relatos da ocorrência de Síndrome do Choque Tóxico”. Outro depoimento diz: “por ser de silicone médico, um material inerte, não funciona como um meio de cultura para bactérias, como podem ser os absorventes internos, e não irrita a pele como os externos”, diz a ginecologista Dra. Andrea Campos.
Fonte de pesquisa: http://www.inciclo.com.br/
Ponto de Venda em Porto Alegre/ RS: https://www.facebook.com/inciclopoa?fref=ts – Contato: Chandra
Um comentário em “Coletor menstrual: a evolução do absorvente feminino”