O primeiro passo para compreendermos a menopausa é reconhecermos nossa natureza cíclica feminina, aceitando-a e nos dando o devido tempo quando nosso corpo fala e nos pede pausas necessárias ao longo da nossa jornada pela vida.
O fim de um ciclo automaticamente representa o início de outro. Ao encerrar a fase reprodutiva, a mulher adentra na fase da sabedoria com mais segurança de si, onde é cada vez mais dona do seu caminhar, a fase que chamamos de Plenipausa. É o florescimento de um novo ciclo, onde a energia deixa de fluir do útero – através da menstruação – e passa a circundar todo o corpo, permitindo que entremos em contato, ininterruptamente, com todo o nosso poder pessoal.
Esse período chamo também de “O Renascimento da Águia” porque a águia, após completar 40 anos de vida – mais ou menos o período em que muitas mulheres começam a apresentar os sintomas – ela literalmente morre para renascer. Mesmo sendo considerada uma lenda, são nos mitos que encontramos as grandes sabedorias. Segundo a história, ela retira-se para um local alto e protegido, arrancando bico, unhas e penas para refazer-se, transformar-se e viver por mais trinta anos.
Numa analogia a esse arquétipo, portanto, é nesse período que coisas que a mulher tenha vivenciado e que foram traumáticas, reprimidas, bloqueadas, ignoradas ou adiadas venham à tona. Inevitavelmente, vamos ser obrigadas a olhar para tudo o que precisa morrer dentro de nós, tudo o que ficou mal resolvido e que precisa ser reconhecido e integrado, muitas vezes desde fases intra-uterinas ou até provindas de nossa mãe e ancestrais.
Por volta dos 50 anos, com as suas obrigações familiares quase cumpridas, a mulher está mais livre para perseguir os seus sonhos pessoais. Nesta altura, alcançou uma sabedoria e experiência de vida enorme que vai permiti-la florescer totalmente naquilo que é. É a fase a que os Chineses chamam de “A Segunda Primavera”.
Para muitas mulheres, a necessidade de aliviar os sintomas durante e depois da menopausa é muito importante, com um número crescente voltando-se à Medicina Tradicional Chinesa e Terapias Orientais, a fim de encontrarem respostas mais eficazes e duradouras. De acordo com a teoria Médica Chinesa, é esta transição que permite à mulher viver outras décadas com relativamente boa saúde. No que diz respeito às estações na vida de uma pessoa, se o final do ciclo menstrual significa o inverno da capacidade da mulher de dar à luz, logo o que vem a seguir à menopausa é a Segunda Primavera: a estação do renascimento, quando a mulher tem poder para viver a vida com que sonhou.
Com milênios de história, a Medicina Chinesa esteve muito focada na saúde da mulher, utilizando-se de métodos terapêuticos que sabem lidar muito bem com os sintomas da menopausa e o consequente processo de envelhecimento. Entre eles, incluem-se: acupuntura, terapia/reeducação alimentar, fitoterapia, meditação, ventosaterapia, auriculoterapia, assim como massagens com Pindas Chinesas, Tui-Ná, Zen Shiatsu, entre outros exercícios de energia.
Entre esses exercícios incluem-se o Chi Kung e o Tai-Chi, porque ajudam a reduzir o estresse, restaurar a vitalidade e normalizar as funções gerais do corpo-mente-emocional, antes, durante e depois da menopausa. Ambos são capazes de promover equilíbrio, saúde cardíaca e bem-estar emocional.
Já, a Medicina Ayurvédica, também desenvolvida há milênios na Índia, possui uma vasta e antiga sabedoria capaz de prescrever tratamentos eficazes nesse período. Isso se dá através do equilíbrio dos doshas em nosso ser – denominados como biotipos ou humores biológicos que determinam a harmonia do corpo-mente-emocional-espírito. Algumas das técnicas utilizadas são massagens ayurvédicas com óleos vegetais e essenciais, dieta adequada de acordo com a avaliação dos doshas, medicamentos naturais à base de minerais e cristais, exercícios de yoga, meditação, alongamento e relaxamento, fitoterapia indiana, entre outras modalidades.
Algumas mulheres sofrem com essa passagem e seu corpo sente o impacto pela queda brusca de hormônios. Esse sofrimento físico pode representar, na maioria dos casos, a dificuldade de aceitação ou não desse novo universo que se apresenta. É o período da vida em que a mulher precisará encontrar o ponto de equilíbrio para poder renascer, muitas vezes tendo que trazer à tona coisas que ficaram mal resolvidas, que foram adiadas, reprimidas ou bloqueadas, isso porque antes de todo renascimento é necessária uma morte.
MENOPAUSA X CLIMATÉRIO
O termo menopausa fala por si. A palavra menopausa vem do grego “men” = lua ou mês, e pausis = cessação. É o termo utilizado para determinar a última menstruação, após a ausência de período menstrual por 12 meses. Ela representa o resultado da falência da atividade endócrina dos ovários, principalmente da sua incapacidade na produção de estrógenos.
A menopausa pode ser:
- Fisiológica ou natural: Resultante do processo biológico natural da mulher, ocorrendo geralmente entre 45 e 55 anos de idade;
- Latrogênica ou artificial: Resulta de uma oforectomia cirúrgica bilateral, de uma ação terapêutica medicamentosa (citostática) ou ainda radioterapia;
- Precoce (pré-menopausa): Quando ocorre antes dos 40 anos de idade;
- Tardia: Quando ocorre após os 55 anos.
Em exames laboratoriais, mesmo tendo por base a observação clínica da ausência de menstruação durante 1 ano, o seu diagnóstico só é confirmado através de um exame de dosagem hormonal, chamado de doseamento sérico do hormônio FSH e do Estradiol. Em resultados normais, teremos: FSH > 40 mUl/ml / Estradiol < 20-30 pg/ml.
Já o climatério é a fase da vida biológica da mulher que determina a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, caracterizada pelo declínio progressivo da função dos ovários. Em termos biológicos, pode ser definido como uma endocrinopatia que caracteriza-se por alterações funcionais, morfológicas e hormonais. Ele engloba os períodos da:
- Pré-menopausa (inicio do declínio da função dos ovários até a menopausa): Final do menacme (idade fértil) até a menopausa;
- Peri-menopausa (inclui a pré-menopausa até 12 meses após a última menstruação): Período geralmente de 2 anos que antecede e sucede a menopausa;
- Pós-menopausa (período que tem início com a última menstruação): Começa 2 anos depois da menopausa e termina na senetude (período não reprodutivo).
O climatério geralmente ocorre em mulheres acima de 45 anos de idade – podendo ocorrer antes, dependendo do histórico – quando já não há capacidade de se reproduzir naturalmente devido ao esgotamento dos folículos ovarianos e da redução da produção de estradiol.
A síndrome do climatério ou síndrome menopausal compreende o conjunto de sinais e sintomas que surgem durante esse período e que podem prejudicar o bem-estar da mulher. Em termos biológicos, o climatério pode ser definido como um distúrbio endócrino que expressa-se por uma deficiência de hormônios esteróides sexuais.
Apesar de ser um processo fisiológico, ele pode ter consequências patológicas num número considerável de mulheres. Esse processo de mudanças físicas e emocionais pode ser influenciado por múltiplos fatores como: história de vida, ambiente, cultura, costumes e tradições, crenças e ideologias, particularidades individuais, além de situações traumáticas que foram reprimidas em outras fases da vida, vindo à tona nesse período – como uma forma de balancear um ciclo que precisar ser finalizado para outro iniciar – afetando de forma diferente cada mulher e repercutindo nos seus sentimentos, relacionamentos e qualidade de vida.
Importante mencionar aqui que mulheres que passam por cirurgias ginecológicas – principalmente as que realizam a retirada dos ovários, em alguns casos a do útero também – mesmo que não tenham apresentado nenhum sintoma anterior, tendem a manifestá-los no período pós-cirurgia.
TRATAMENTO COM FITOHORMÔNIOS E FITOTERÁPICOS
Para cada sintoma da menopausa existe um tipo de fitohormônio mais adequado. Isso porque uns estimulam a produção de progesterona, outros de estrogênio. A indicação varia de acordo com cada caso e por isso, é necessário avaliar qual a reposição hormonal mais adequada. Às vezes, dois ou mais tipos de fitohormônios podem ser combinados.
Sugiro sempre que paralelo à reposição de hormônios e fitoterápicos, seja realizada consulta com um profissional da área médica – ginecologista, endrocrinologista, homeopata, entre outros – uma vez que mesmo sendo compostos naturais, não devem ser ministrados indiscriminadamente pelas contra-indicações que possuem, cuja análise precisa levar em consideração sua própria bioquímica em conjunto às interações medicamentosas da paciente.
Isso porque é importante a realização de exames laboratoriais e o acompanhamento do caso, objetivando avaliar tanto os sintomas em nível físico quanto em nível emocional e mental, assim como fatores de ambiente, histórico familiar e de vida, mudanças e transformações na rotina e na vida. Tudo o que ocorre em nosso interior e exterior reflete em nosso corpo de múltiplas formas, e cada pessoa tem uma forma de reagir a eles. Seguem algumas sugestões:
* Soja (Isoflavona): Dê preferência à soja orgânica, livre de pesticidas e agrotóxicos que podem agravar sintomas. Rica em genisteína, que previne câncer e problemas de fígado e vesícula, a soja estimula a formação dos ossos, abaixa o colesterol e protege a parede dos vasos. É indicada para mulheres na menopausa que tenham osteoporose e hipertensão. É também o hormônio de escolha para mulheres com história de câncer na família ou que já se submeteram a mastectomia, já que a genisteína impede a proliferação de tumores.
* Vitex agnus castus: Tem um papel importante contra a depressão. É especialmente útil para mulheres na peri-menopausa, ou seja, no período que antecede a menopausa propriamente dita. Diminui a dor nos mamilos e melhora a libido. Ocupa os receptores de dopamina, o que deixa a mulher bem humorada.
* Black Cohosh (Cimicífuga racemosa): É o fitohormônio mais estudado. É aprovado pelo Ministério da Saúde da Alemanha para tratar os sintomas de deficiência de estrogênio. Alivia os calores, a atrofia e o ressecamento vaginal, a palpitação e a ansiedade. Atua de modo semelhante ao estriol, um derivado do estrogênio responsável pela lubrificação da vagina.
* Semente de linhaça: Rica em lignana, composto que é convertido em estrogênio pelas bactérias no intestino. Aqui, sugiro a ingestão do óleo prensado à frio (2 colheres de sopa X dia misturadas em saladas ou em outros alimentos) ou a manipulação de cápsulas para quem não gosta do sabor.
* Licorice Root: O extrato dessa planta se chama ácido glicirrético e estimula a conversão natural de testosterona a estrogênio na glândula supra-renal. É uma fonte natural de estrogênio. Previne a formação de coágulos, comuns na menopausa. É usado na Europa e nos Estados Unidos também como antiinflamatório. Não deve ser usado por quem tem hipertensão.
* Wild Yam ou Yam Mexicano (Inhame selvagem mexicano): Tem um composto igual à progesterona produzida no corpo. Segundo a Dra. Jane Corona, foi a partir da diosgenina do inhame selvagem que os laboratórios desenvolveram a progesterona sintética, modificada. Indicado principalmente para osteoporose, pois a progesterona é o hormônio que aumenta a densidade óssea. Também diminui a retenção de líquidos. O Wild Yam não deve ser ingerido como comprimido, pois só se transforma em progesterona quando é absorvido pela pele ou debaixo da língua.
* Dong Quai: É a planta mais utilizada na medicina tradicional chinesa. Promove uma síntese de progesterona natural. É boa para aliviar os sintomas da TPM porque relaxa a musculatura do útero, combatendo as cólicas.
* Pólen: É um composto de minerais, vitaminas e hormônios com inúmeros benefícios para a saúde. Possui ação reguladora hormonal, antiradicais livres, energizante e tônico cerebral por conter alto valor nutricional, estimulando a produção dos hormônios femininos e masculinos. Assim como a geléia real é indicada para as síndromes do climatério, ambos atuam como estimulador do organismo e regulador das funções orgânicas, reduzindo os efeitos incômodos da menopausa. O pólen deve ser consumido diariamente, basta uma única colher de chá diluída em suco para conquistar mais ânimo, bom humor e saúde.
* Sálvia (Officinalis): Essa é uma planta medicinal coringa porque pode ser usada como tempero, em forma de chá, infusão fria em água, na forma de óleo essencial ou ainda em escalda-pés. O seu uso regular reduz imensamente os calorões e os suores noturnos, melhorando o sono, trazendo clareza mental e reduzindo a irritabilidade – age no sistema nervoso -, além de ser uma erva antinflamatória, digestiva e diurética.
Recomendo o consumo do chá por uma semana, parando de 2 a 3 dias, e retomando novamente para que o organismo não sature. Em torno de 3 ou mais folhas de sálvia por dia já fazem a diferença. Pode ser utilizada também na forma de incenso natural – sálvia branca – queimando algumas folhas no ambiente ou utilizando-a em forma de tocha – preparada através da junção de várias folhas e amarrrada com cordão – para defumação. Nesse processo, seus óleos essenciais também serão espargidos no ambiente.
TRATAMENTO COM ÓLEOS ESSENCIAIS
A melhor forma de você se tratar com a Aromaterapia é consultar um aromaterapeuta especializado na área, uma vez que a aplicação dos óleos essenciais possui contra-indicações para diversos casos. Outra maneira é realizar cursos básicos ou introdutórios para autoaplicação em sua rotina de forma segura e responsável.
Quando aprendemos que os óleos essenciais são grandes concentrações das moléculas deles encontradas na natureza, compreendemos o que significa estar atento ao seu uso e utilizá-lo da forma incorreta. Uma informação básica como referência do que menciono: 1 gota de óleo essencial pode equivaler a 24 xícaras de chá da planta.
Seguem algumas dicas de como a maravilhosa medicina e alquimia da Aromaterapia e Aromatologia podem auxiliar imensamente no processo.
* Formas de Uso dos Óleos: inalar diretamente do frasco, usar em colar difusor, misturar com óleo vegetal e passar no corpo ou usar puro em pontos estratégicos do corpo – quando o óleo permitir o contato direto na pele (Exemplo: óleo essencial de Lavanda).
– Sálvia Sclaréia – Tônico uterino, estimula a produção de hormônios e é emenagogo. É top para esses casos, sendo o óleo da feminilidade da mulher madura; Pode ser utilizado também nas infecções e distúrbios vaginais em banhos de assento ou vaporizações;
– Gerânio – Regulador hormonal natural. Possui efeito rápido de melhora dos sintomas quando utilizado em colar difusor e passado na pele. É o óleo da mulher em todos os aspectos, auxiliando no fortalecimento do autoamor, da autoestima, do bom humor e no equilíbrio dos problemas emocionais do coração;
– Funcho doce: Estimulante da produção de estrogênio, ajuda a regular desarranjos hormonais. Combate retenção hídrica e ansiedade. No campo emocional, ajuda a digerir momentos mais intensos e que estejam sendo difíceis de serem assimilados. Usar na pele apenas em pequena quantidade;
–Aipo (sementes): Desintoxicante e depurativo do sangue. Atua sobre o sistema reprodutor feminino, harmonizando suas atividades e melhorando condições como ondas de calor e suor excessivo. É calmante e combate o mau humor. Atua como um diurético emocional e energeticamente desperta o reconhecimento de perspectivas negativas.
-Jasmim (officinales): É um óleo tônico e balanceador hormonal, atuando sobre o útero e o sistema endócrino. No campo emocional traz calma e conforto, é antidepressivo, aumenta a libido e combate a apatia e a falta de confiança. Energeticamente auxilia em processos de transformações pessoais e períodos de mudança.
– Rosas ou Gerânio Roseum – Trabalha profundamente o amor próprio e o perdão;
– Ylan ylang – Fortalece a autoestima, além de ser afrodisíaco; Também pode ser usado para equilibrar o emocional.
– Canela (folha) – Emenagogo, estimulante geral, principalmente para melhoria do humor;
– Lavanda – Alivia os sintomas da menopausa e do estresse; Excelente para os casos de insônia;
– Neroli – Alivia sintomas, melhora a libido, reduz a pressão arterial, o estresse e melhora o metabolismo do sistema endócrino;
– Óleo vegetal de côco: ótimo para os casos de ressecamento vaginal. Pode ser passado na região e também utilizado em massagens; O Hidrolato de Gerânio pode ser usado para o mesmo problema;
– Hidrolato de Hortelã – aplicar no rosto para fogachos ou calorões; Também pode ser adicionado no creme de rosto algumas gotas do óleo essencial de hortelã, com o objetivo de reduzir a vermelhidão da pele e auxiliar nos casos de rosácea (Leia mais sobre Rosácea: Tratamentos Naturais e Homeopáticos), que pode ser derivada do desequilíbrio hormonal em alguns casos.
Relativo à diluição dos óleos essenciais, a tabela acima informa a quantidade segura e adequada para ser usada. Dependendo do caso, as diluições podem ser até menores que 1% – no caso de bebês e recém-nascidos. Conforme a imagem, a quantidade de 1% é usada mais para quem tem pele sensível e para idosos. Já a quantidade de 2% é para uso diário – aromatizadores e purificadores de ambientes, em casos de saúde mais crônicos ou para massagens. Ambas podem ser misturadas em bases de óleos vegetais (carreadores), cremes, fluídos e hidratantes – através da epiderme os óleos evaporam menos, já que são super voláteis, e economizam seu uso – assim como em águas florais, aromatizadores de ambientes, produtos naturais de limpeza, entre outras possibilidades.
RELAÇÃO ENTRE A 1ª MENSTRUAÇÃO E A MENOPAUSA
A menarca (menstruação) precoce ou tardia pode ser genética, apesar de que a melhoria nos cuidados com a saúde e nutrição têm tornado mais difícil estabelecer esta conexão. Muitas meninas começam a menstruar na mesma idade de suas mães, e não é incomum acontecer o mesmo com a menopausa.
Um estudo classificado como “Genoma da mulher”, da Escola do Departamento de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública de Harvard, apresentou uma extensa pesquisa sobre a relação entre a idade da menarca e a idade da menopausa. O autor da pesquisa discutiu o fato de que a menarca precoce e menopausa tardia são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de mama e do endométrio, e que a menopausa precoce aumenta risco de osteoporose e doenças cardiovasculares.
Ele ainda escreveu que “a compreensão sobre os fatores genéticos que influenciam o tempo de menarca e menopausa natural, podem explicar sobre a função reprodutiva normal e a prevenção das doenças associadas a estas duas características”.
Mesmo não havendo um diagnóstico único para prever quando uma mulher iniciará a menopausa, ainda assim essa é uma conexão profunda, energética, espiritual e quântica. Conheça a linguagem do seu corpo e conhecerá muito a respeito de si em multidimensões do seu Ser.
“Menstruar é uma limpeza física e psíquica. O primeiro portal de poder feminino é a menstruação. Confirma-se com a primeira relação, fortalece-se com o parto e consagra-se com a menopausa.
O sangue que derramamos em ciclos próximos dos lunares (28 dias), é um grande portal de poder feminino. É através de nossa menstruação que nos conectamos com os ciclos da lua, com a força da natureza interna que culmina com o momento em que o ventre chora despedindo-se do óvulo não fecundado.
Momento esse que nos esvaziamos mental e fisicamente dos “despejos espermatozóicos” masculinos que carregam não só matéria, mas também sentimentos que são absorvidos no nosso ventre. Menstruar é uma limpeza física e psíquica!
O caminho de aceitação do feminino passa por uma aceitação da menstruação e dos demais processos femininos: parir e amamentar (quando ele ocorre). A beleza e a aceitação do feminino não passa ao bloquear estes processos, mas aprender a conviver bem com eles.
E todos esses processos são um convite para olhar para ti mesma, percorrendo os caminhos das sombras para ver as estrelas…Quando negamos as diversas etapas de ser mulher, abrimos mão do profundo poder que é SER.” (Autoria desconhecida)
Matéria por Luciane Strähuber – Educadora da Terapêutica Integrada
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