“O Caminho pelas nossas raízes deve ser lento,
trilhado com calma e com entrega –
o que não significa inércia ou que não tenha movimento –
para não tropeçarmos e nos perdermos nas raízes do passado;
para que não percamos a conexão com o nosso centro essencial
habitado pelo espírito sagrado da consciência.
A medicina da tartaruga e do bicho preguiça nos ensina isso:
a andarmos devagar, com passos sintonizados
às batidas do coração da Mãe Terra,
para estarmos atentos às oportunidades; a termos paciência para que
quando escolhas tiverem que ser tomadas, sejam mais sábias e precisas;
a sermos capazes de focalizar melhor nossos pensamentos e ações,
aprendendo a relaxar, a desacelerar para encontrar a paz interior
rumo à concretização dos nossos sonhos e ideais.
Seguindo pelas nossas raízes, com os pés enraizados naquilo que nos nutre
e nos fortalece, com o coração e a mente sintonizados à consciência,
estaremos sempre prontos e presentes no agora, que é precioso.
A mente estará mais clara e o coração mais pacífico
para darmos os próximos passos na jornada com confiança.
Dessa maneira, seguimos com sabedoria o caminho das raízes –
as nossas e de nossos ancestrais, além do tempo e do espaço do Ser.
Tornamo-nos capazes de sermos gratos, transformando em bênçãos
tudo o que nos chega como parte do nosso aprendizado evolutivo.
Somos Raiz antes de Sermos Fruto.
Somos Semente antes de Sermos Flor.”
©Yehuá & Uma Xamã das Estrelas