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Diálogos de Preto-Velho: Ensinamentos de Medicina

A medicina dos médicos da Terra surgiu quando começamos a nos afastar da fonte original de medicina da própria terra, da natureza: das ervas, folhas, flores, raízes, sementes, águas, de tudo o que esta mãe nutridora e curadora tem para nos oferecer: um remédio para cada desequilíbrio nosso.

Hoje, precisa-se de remédios fortes para doenças que se tornaram fortes porque nos afastamos da fonte dessa energia natural.

Antigamente, precisávamos de remédios “fracos” comparados as doenças de hoje, porque estávamos mais próximos da fonte que, por si só, nos trazia os elementos essenciais da natureza que nos faltavam.

As ervas, as folhas, as flores, as sementes e raízes eram apenas canais para que pudéssemos receber a medicina da fonte original.

Então, quanto mais afastados da fonte, mais remédios fortes vamos precisar para nos lembrarmos de voltar à ela; retornando à ela, vamos relembrar o canal que nos mantém sintonizado às suas medicinas.

E relembrando, lentamente vamos fazendo escolhas na vida para nos aproximarmos novamente dessa fonte, tão sagrada e inteiramente disponível – este eterno colo curativo que só nos relembra a energia de cura que temos dentro de nós, acessada pela parte de nossa essência e interligada aos arquivos de nossa memória ancestral.

Preto-velho, para acessar as medicinas que a pessoa precisa, tem permissão dela para “ver” nas suas memórias o que lhe faz bem, aquilo que está ou já esteve em harmonia à sua energia essencial e natural. Isso porque cada um de nós é uma planta: alguns são mais flor, uns mais folha, outros mais tronco e outros mais raiz.

Somos iguaizinhos a tudo que vive e morre na natureza. Quando compreendemos esse processo, percebemos que também somos parte dessa farmácia, que temos essa cura em nós assim como uma planta tem em si. Só não conseguimos acessa-la porque estamos distantes da fonte, aquela que nos traz a lucidez para reconhecê-la e novamente usá-la.

As antigas medicinas sabem fazer isso muito bem porque nunca deixaram de estar próximas daquilo que sabem ser a fonte para qualquer remédio do corpo, das emoções, da mente e do espírito.

Mas, não adianta tomar remédio forte se o pensamento é fraco. Qualquer remédio, seja da medicina dos médicos da Terra ou das medicinas antigas da terra, não funcionará como precisa se a pessoa não fizer a sua parte, se não quiser muito compreender o porquê da desarmonia, se não acreditar com fé em si e no seu poder de cura.

O poder da mente, tendo como resultado a fé, é capaz de curar porque fazemos a ponte do coração com a mente. Assim, o corpo produz os elementos necessários para que a cura se processe, porque é através do coração que relembramos e nos religamos à fonte da qual nos afastamos: o coração da Mãe Terra.

Fé não tem nada a ver com religião – para quem já está pensando; Antes disso, fé tem a ver com o coração! Usando o coração como ponte, damos os comandos precisos para nosso corpo reagir e se erguer, revitalizar e reencontrar a harmonia.

Por que acham que existem casos de pessoas que se curaram de doenças ditas pelos médicos da Terra como incuráveis? Porque a fé dessas pessoas foi forte o bastante para superar até os mais fortes remédios, sendo ela o próprio remédio em si que promoveu a cura.

Então, preto-velho deixa aqui uma fórmula de cura, usada na sua medicina antiga: pensamento é fé. Use esse pensamento forte com remédio forte se a pessoa estiver afastada da fonte e, junto dele, mais um remédio da natureza – para relembrá-la dos remédios naturais que seu corpo também produz; procure nas memórias dessa pessoa a origem da doença, ajudando ela a relembrar tudo o que lhe faz bem e feliz, porque a doença manifestada é o resultado de muitas coisas que fizeram mal à ela: na mente, nas emoções, no corpo e no espírito.

Vai se tratando cada uma dessas partes, uma por vez, para que a pessoa fique bem de novo. Lembrando que o remédio, para ser bom, tem que conter todas as partes de uma planta, porque também somos planta: raiz, tronco ou caule, folhas, flores e também frutos/ sementes.

Quando a doença vem da família – raízes dos familiares e ancestrais – usamos mais raiz; quando vem das emoções, usamos mais flores; quando vem da mente, mais folhas; quando vem do espírito, acessamos as memórias da pessoa para saber o que usar, sempre colocando na fórmula um remédio da natureza para trazer alegria, para ela poder superar a dor que pode estar marcada como cicatriz no espírito; e quando já chegou no físico, mais frutos e sementes, alimentos fortes, naturais e vitais que vem prontos da natureza.

E deixo dito: ninguém cura ninguém. A pessoa é que se cura. A medicina da terra só traz e lembra o que a pessoa esqueceu. Preto-Velho só dá um empurrãozinho para a pessoa ir em frente, voltar a olhar para a Vida.

Com a humildade, a delicadeza e o amor de uma flor, preto-velho se despede, deixando no ar a paz da rosa branca, a bênção da arruda, a força do tabaco e a alegria do alecrim! ❤

Mensagem recebida em canalização: YEHUÁ© & Pai João das Medicinas