O que você é hoje determina o que você quer ser amanhã? O que você quer se tornar?
Vivemos um momento deste milênio onde estamos tendo a chance de escolher entre o que fomos, o que somos e o que queremos ser.
Podemos continuar nos identificando com personalidades do passado – desta vida ou de outras – presos às suas dores, dilemas e sofrimentos registrados em nosso DNA como memórias programadas para permanecerem “eternizadas” ou podemos focar nossa atenção, força e energia no que queremos nos tornar, nos reconstruindo, nos reinventando, nos resgatando a cada morte e renascimento.
Muitos de nós estão vivendo uma verdadeira montanha-russa de emoções, de mudanças internas e externas que vem como avalanches, trazendo consigo uma imensa necessidade de mudança, de sintomas físicos e energéticos derivados da evolução pessoal e planetária.
Turbilhões de pensamentos vem e vão, memórias desta e de outras vidas intercruzam-se sem indício de sinal verde ou vermelho, surgindo à superfície como nunca antes, e ainda ouvimos de muitos sobre o fim do mundo, como se mudanças como esta não houvessem ocorrido ao longo de milênios neste planeta; esta que estamos presenciando é apenas mais uma delas.
Estamos sendo chamados a descer, muitas e muitas vezes, às raízes de nossa árvores ancestral, seja para resgatar o que é nosso por direito, para encontrar tesouros que antes desconhecíamos, seja para separar o joio do trigo: separar as nossas raízes daquelas que não tem a menor intenção de evoluir, para que possamos nos nutrir da seiva da Vida novamente, fortalecendo-as para expandir ainda mais nossos galhos e produzir novas flores e frutos.
Estamos tendo que reaprender a trilhar o Caminho do Coração, aquele que mesmo muito conhecido pela alma pode tornar-se desconhecido na matéria por representar uma forma diferente de percebermos e atuarmos enquanto consciências espirituais habitando um corpo humano neste planeta.
Estamos sendo testados por nós mesmos – testados por aquela parte de nossa consciência que vibra num nível dimensional mais evoluído – em todos os nossos limites, a fim de que estejamos aptos e mais fortes para mergulhar nas raízes mais profundas e até sombrias desta árvore ancestral; para que apenas a verdade daquilo que precisamos saber seja descortinada em prol da nossa libertação, do autoperdão, do auto-amor e da autoreconciliação; para que possamos iluminar estes cômodos escuros novamente com a luz do Amor, permitindo que onde houver morte possa existir também vida, que onde houver uma terra infértil possa existir um solo fértil que abrace o plantio de novas sementes. Se não for através de nós, que possamos deixar como legado uma base estruturada para as futuras gerações.
Estamos nos desafiando a confrontar situações já resolvidas do passado de nossa existência, por meio da quitação de dívidas, de compromissos e do labor espiritual, cuja necessidade única de rememorá-las e acessá-las – assim como o remake de um filme – é a de evoluirmos a antiga plataforma dos registros do nosso DNA, cujos códigos ainda adormecidos não irão despertar por milagre, como muitos acreditam.
Este despertar de códigos internos, das verdades essenciais de nosso ser, de quem somos, de onde e para quê viemos depende muito e somente do nosso trabalho interno, do resgate das partes de nós mesmos que ainda podem estar ligadas às vidas onde houveram profundas cicatrizes de dor, culpa, sofrimento, tristeza ou qualquer outro sentimento cujas memórias ainda representam uma “porta dos fundos” aberta para quem quiser entrar sem permissão, impendindo assim um movimento de progresso necessário no agora.
Isso ocorre porque, no nosso subconsciente, ainda existe uma permissão baseada justamente nas emoções não resolvidas desta ou de outras vidas, o termômetro que certamente elevará a temperatura das nossas emoções para nos avisar que houve um desequilíbrio maior no nosso sistema emocional, porque algo, uma situação ou alguém nos relembrou estas cicatrizes modificando o movimento fluído e natural desse sistema.
Mas, vejamos isso como uma oportunidade – ao contrário da possibilidade sempre presente de nos mantermos no papel de vítima, muito bem conhecido pelo ego.
Se nada disso ocorresse permaneceríamos na zona da ignorância, sem conhecimento de que ainda existem consciências nossas, partes de nós que ainda precisam ser resgatadas e integradas à zona de cura da nossa árvores ancestral, à nossa essência, para que possamos fechar mais uma “porta dos fundos” nesta grande Roda de Samsara: o fluxo de renascimentos através de diferentes mundos ou dimensões que a viagem até este planeta representa; viagem esta que possui um meio e nunca um fim: evoluirmos através do milagre da Vida criada pela manifestação do Amor do Supremo Criador Universal.
Quanto mais profundas e iluminadas forem suas raízes, mais forte e robusto será o tronco desta árvore que guarda a sabedoria sagrada da biblioteca de sua alma; mais forte e enraizado você estará para permitir a fluidez da seiva da Vida em todos os aspectos do seu Ser, num ciclo infinito de Criação, de novas sementes e frutos, de progresso e prosperidade.
Exercitando a presença neste fluxo, você relembrará quem é e qual o seu propósito. Neste centro você empodera-se, você fortifica e torna-se fecundo, e o impossível torna-se completamente possível!
Mensagem recebida em canalização: ©YEHUÁ e uma Guardiã da Vida