“Ajudar?
Quando?
Em qual circunstância? Por quê?
Com qual sentimento? Amor, responsabilidade, compromisso, culpa?
Qual desses sentimentos é responsável por dirigir a ação de ajudar?
Ou eles são a chave para você perceber que a ajuda
pode ser a linguagem subconsciente da necessidade de ajudar a si?
A ação que gera a necessidade de ajudar o outro,
sem o seu pedido ou consentimento real, não é de fato uma ajuda.
Podemos trazer para nós a responsabilidade que é do outro
e impedi-lo, assim, de aprender uma lição necessária no seu processo evolutivo.
Então, ajudar ajuda?
Se ajudar envolve ajudar a si, ajuda.
Modificando a visão incutida perante a ação do sacrifício,
quem sabe, ajudar-se ajudando seja uma premissa?
Ajudar-se silenciando; Ajudar-se transformando;
Ajudar-se morrendo e integrando suas partes,
recomeçando e renascendo.
A necessidade reside em ajudar-se primeiro
para poder estar apto a ajudar o outro amando!
Ajudar a si, ajudar-se a amar a si é o primeiro passo
para ajudar o outro amando a si e,
por conseguinte, amar o outro.
Antes da escolha de ajudar,
precisamos de um propósito claro na jornada.
É ele que rege, direciona e norteia nossas ações
para que possamos ordenar nossas escolhas.
Ajudar é mais do que apenas uma simples ação,
porque envolve coragem para começar,
força para continuar, persistência para permanecer
e profundo amor e paz interior para multiplicar!
Ajude a si, ame-se profundamente:
seu Eu Luz e seu Eu Sombra,
reconhecendo seus erros e imperfeições, evoluindo-os.
Integre todos os seus Eu’s e torne-se inteiro,
assim como uma esfera que não conhece início, meio e fim,
para estar apto a ajudar o outro inteiramente, no aqui e no agora!”
©YEHUÁ
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