Livros Essenciais, Xamanismo: Sabedorias Ancestrais

Os Eternos Ensinamentos de HAIAWATHA: um mestre de milênios que a humanidade guarda no coração

Grandes Lagos_Alberta Canada

“Quando a neve cobre a terra e o gelo amordaça a voz do rio, parece impossível que alguma força consiga vencê-los. Mas na hora certa, uma força irresistível faz derreter o gelo, traz de volta a voz das águas, e a vida que parecia vencida surge do interior da terra…Devagar, como o Sol da primavera, a palavra do Grande Espírito vai derreter o gelo dos corações (…) A Terra é a casa maior de todos os homens. Sob o céu do Grande Espírito não existem estrangeiros – Haiawatha.” 

Ao conhecer a real história de Haiawatha, canalizada e descrita magistralmente por Roger Feraudy e Mariléia de Castro em seu livro Haiawatha: o mestre da raça vermelha, não poderia deixar de postar aqui um dos maravilhosos e luminosos discursos desta consciência de puro amor que acompanha a humanidade desde a Atlântida, tendo sido também Ramatys no Oriente, até a sua última encarnação na região dos Grandes Lagos, na América do Norte, convivendo junto às tribos indígenas dos Iroqueses como Haiawatha, conhecido como o jovem indígena de cabelos brancos que ficou conhecido como mestre pela sabedoria ancestral de sua alma, uma consciência estelar sem carma que veio nesta última existência para deixar sua última semente e missão: união e paz!

Transcrevo abaixo uma parte de um magnífico discurso que, mesmo tendo sido perpetuado há séculos atrás em nome da Paz e pela união das raças vermelhas, inicialmente, e posteriormente pela união de todos os povos da Terra numa única nação – mais ou menos 600 anos atrás – serve como uma luva para este momento planetário e, acredito sinceramente, que continuará ecoando por muito tempo em nossos corações, até que a Terra consiga atingir a sua maturidade, a Era de Ouro já falada por Saint Germain, quando todos estaremos vivendo, respirando e nutrindo a paz em nossas almas e corações, quando não haverão mais desigualdades entre todos os irmãos que habitam este planeta, quando a expressão “Todos somos UM” estará vigente em todas as partes do globo.

Que esta mensagem de Luz possa tocar o seu coração e trazer a lembrança das muitas Sementes de Paz que foram plantadas com tanto esmero, dedicação, paciência, simplicidade e amor por Haiawatha no coração de todos os que sentiram, ouviram e tiveram a oportunidade de conviver com seus ensinamentos, suas ações em prol de um Bem Maior, da evolução e do despertar de consciência! Algumas dessas sementes já nasceram, outras estão nascendo e outras, ainda, sendo programadas para nascer agora, nessa Nova Era! Aproveite essa oportunidade, sintonize sua mente a este momentum único; faça suas escolhas em conexão à sua alma e intuição; se conecte com seus dons e talentos; busque tocar outros corações com os dons que seu espírito carrega e com a palavra do amor; semeie sementes de paz para que o futuro do nosso planeta seja o de uma colheita de lindos e abençoados frutos para todos os nossos irmãos de alma. Com a certeza de que todos os projetos que intuem resgatar a “palavra perdida”, o conhecimento sagrado e a sabedoria dos nossos ancestrais que se encontram na luz da consciência, objetivando nutrir o coração da humanidade e de Gaia com amor para trazer a cura e a paz do planeta, estão sintonizados aos ensinamentos de Haiawatha, recebendo sempre as bênçãos, a inspiração, a força, a sabedoria e o apoio da espiritualidade maior que rege cada um de nós, para que possam ser concretizados com maestria e serem legados para as futuras gerações! AHOW! 😉

Hiawatha_statue,_Ironwood

Haiawatha – Ironwood / Michigan

“Eu vim com a tarefa de lembrá-los, de lembrar o que tem esquecido. A semente não brota na hora em que se planta. Mas, se tivermos paciência, ela brotará (…) Irmãos do povo iroquês, estas palavras não são minhas, mas do Grande Espírito que me enviou. Na visão que tive à beira do lago, ele me ordenou que trouxesse essa mensagem a todo o nosso povo (…) Depois de muitos invernos, acabamos esquecendo que somos os galhos de uma só árvore, que formamos uma única nação. É tempo de lembrarmos isso, de fortalecermos nosso povo erguendo novamente a grande árvore de poderoso tronco e imensa copa, onde nos abrigaremos todos em paz.

Não nos colocou o Grande Espírito neste imenso mundo para vivermos em paz e sermos irmãos de todos os homens? Não nos fez ele idênticos, não nos modelou com as mesmas faces, colocando os mesmos sentimentos em nossos corações? Não anseiam todos os homens as mesmas coisas – saúde, alegria, alimento, amor, amizade, uma velhice tranquila, o riso das crianças e o respeito dos seus irmãos? Não são a honra e a sabedoria o anseio de todos? Acaso é diverso o som da alegria ou da tristeza ao tocar as cordas do coração de qualquer criatura? É assim para nos mostrar que somos filhos da grande família dos homens, Se a todos nos criou iguais, se a todos criou livres, que diferenças podemos estabelecer entre nós?   

A terra é grande o bastante para todos nós. Se soubermos viver em paz, sempre haverá espaço para todos. O que rouba o espaço sobre o mundo não é a escassez da terra, é a discórdia entre os homens. Ela é que toma o lugar que podia ser preenchido pelos homens vivendo juntos em paz. Nunca faltará o alimento para todos, se soubermos partilhar o que a Terra-Mãe nos dá. O Grande Espírito, que criou o mundo e todos os seres, não iria esquecer de colocar nele o alimento para que todos pudessem viver. Por isso, a Terra-Mãe é uma fonte de fartura para todos os seus filhos.

Se todos os homens são irmãos, porque a todos o Grande Espírito criou, como as árvores de uma única floresta, quanto mais as nações iroquesas, que são ramos de uma única árvore! O que poderia separar irmãos do mesmo povo? Que questões podem existir entre eles que não possam ser resolvidas pela palavra, pela sabedoria e pela justiça que o Grande Espírito colocou em nossos espíritos?

A Lei do Grande Espírito não é divisão, mas amor e irmandade. Amor é a natureza do Grande Ser. Se quisermos provar isso, basta olharmos ao nosso redor. Algum dia o Sol se esqueceu de nascer, trazendo luz e calor? Quando é que os rios deixaram de nascer da terra, trazendo a vida? Alguma vez a Grande Mãe não fez brotar as sementes nela colocadas? Quando é que, depois do inverno, onde tudo morre, não voltou a primavera, refazendo a vida? Acaso o Grande Ser deixou um dia de nos enviar novas almas para serem os filhos dos homens? A natureza do Grande Espírito é o amor, e a irmandade entre nós é a sua Lei.

Além da vida e da fartura, não fez ele com beleza este mundo, para alegrar o coração de todos os seus filhos? Ele não fez apenas o azul do céu; fez a beleza do crepúsculo. Não criou apenas a floresta; colocou o canto dos pássaros nela. Não fez a noite apenas como o descanso dos homens e animais; fez morada nela das estrelas e da Lua. Não fez brotar somente as frutas e sementes para alimentar seus filhos, mas também as flores, para lhes alegrar a alma. A lei da natureza é paz e alegria, para mostrar aos homens como devem viver; qual é a Lei do Grande Ser.

Por que os homens, só eles, iriam rejeitar a paz e a irmandade? Os animais vivem juntos com os de sua espécie. As grandes manadas de búfalos e de cervos vivem juntos, os lobos formam grandes famílias, e nunca se exterminam entre si. E eles não tem, como os homens, o sopro divino da palavra para se entender. Que divergências pode haver entre irmãos que a palavra justa e verdadeira não possa resolver? Separados, somos fracos. Unidos, seremos uma força invencível. Mas venceremos pela paz! (…) Que nossas armas sejam depostas, e nunca mais manchadas com o sangue de nossos irmãos.

Nessa grande nação, sejamos todos iguais (…) As decisões para o bem de nosso povo deverão nascer do coração de todos. Nenhuma nação deverá ter mais poder que outra. Assim, toda a sabedoria dos Mais Velhos se unirá (…) Fazendo a paz entre nós, estenderemos a paz que um dia irá reinar em todos os horizontes do mundo. Assim, não haverá mais órfãos sem pai e mulheres sem companheiro. Não perderemos nossos irmãos em combates inúteis, que mancham a Terra, nossa mãe, com o sangue de nossos irmãos. Mais braços haverá e não mais haverá fome rondando nossas tendas no inverno. O território de nossas nações será aumentando, porque não haverá mais estranhos entre nós (…)

Vendo o resultado de nossa paz, as outras nações desejarão unir-se a nós, para desfrutar os benefícios dessa grande paz. E quando todos os povos da raça vermelha sentarem num único conselho, então, realmente seremos invencíveis. Mas venceremos ampliando a paz. Sejam quais forem os povos que encontrarmos, procuraremos fazer deles nossos irmãos. Até que a paz reine sobre todos os horizontes da Terra, e todos os homens sejam filhos de uma única nação: a nação dos filhos do Grande Espírito.

Este mundo é a nossa grande casa comum, e nela ninguém deve ser estranho. Não há estrangeiros sob o céu do Grande Espírito. Esta é a Sua vontade, que Ele me ordenou transmitisse a todo os meus irmãos. Que ele inspire os seus corações para decidir.” (páginas 148 a 151)

“Ali, naquele cenário puro, no regaço majestoso das grandes florestas e águas, os filhos do Grande Espírito haviam consolidado em seus corações uma lição definitiva: eram livres, eram iguais, eram fraternos. Nunca mais esqueceriam essas verdades enquanto voltassem a viver sobre a Terra. Ali aprenderam, com a bênção da Mãe Natureza, que os homens podem ser simples e fraternos; que não há nada que distinga um ser humano de outro, a não ser a sua bondade e sabedoria; que a irmandade dos filhos do Grande Ser inclui todas as criaturas vivas do planeta, que como irmãos devem ser tratadas. E que a natureza, longe de ser escrava do homem, é a mãe sagrada que nos cabe venerar sempre. E sobretudo, que os homens não são fragmentos mortais jogados sem propósito numa existência sem sentido. São os filhos do Grande Espírito, que das estrelas provieram e a elas devem retornar um dia.” (pág. 297)      

Fonte do livro: HAIAWATHA: o mestre da raça vermelha – Roger Feraudy e Mariléia de Castro (Continuação da Trilogia: “Terra das Araras Vermelhas”, “Baratzil: a terra das estrelas” e “ERG: o decimo planeta”)

           

 

 

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