
Reflexão a partir do filme “Perfume”, uma obra para refletirmos diante do real significado da beleza intrínseca, da pureza e do amor que habita em toda Criação de Vida.
“Se para produzir o melhor perfume era necessário extrair a beleza,
a pureza e a inocência da essência de um elemento e de uma mulher,
à semelhança do alquimista obsessivo pela sua obra e pela essência feminina,
a beleza não encontra território fértil para existir – iguala-se a uma flor sem perfume.
A beleza representa os olhos de Deus na Terra.
Estes olhos representam a vida em exuberância e harmonia, ao contrário da morte.
Quando a vida se perde, também esvanece a beleza intrínseca.
A essência produzida através da morte não gera frutos de beleza,
não mantém a terra fértil do amor, nem preserva a verdadeira essência da vida.
Esse néctar vital torna-se possível através do desapego,
do permitir ser todo elemento de vida como é, sem obsessão,
para que uma flor possa respirar e uma mulher possa florescer.
Aquele que ama liberta e respeita. A obsessão é a morte do amor.
O amor contém em si a essência da beleza, da pureza e da inocência.
A essência do perfume de cada mulher é o amor e a vida que ela traz dentro de si.
Sem amor, não há beleza, não há perfume.”
(Yehuá)